Natural de Viçosa (MG), padre Renato assumiu a Paróquia no dia 24 de fevereiro de 2019, a dois dias de completar 15 anos de sacerdócio, com a proposta de continuar regando as sementes que foram plantadas na Paróquia Sagrado Coração de Jesus. Ordenado em 26 de fevereiro de 2005 em sua própria cidade natal, o padre teve formação Franciscana como padre religioso na Província de Santa Cruz, em Belo Horizonte (MG), cursou Teologia e Ciência da Religião pela Pontifícia Universidade Católica (PUC), também em BH, e foi ordenado na Arquidiocese de Mariana (MG), por Dom Dario Campos.
Padre Renato foi pároco pelas arquidiocese de Belo Horizonte e São João Del Rei e, em 2010, foi transferido para Juiz de Fora, quando foi empossado Capelão Militar do Exército Brasileiro, no posto de Aspirante. Após três anos, o sacerdote foi incardinado na Arquidiocese de Juiz de Fora. Somente em 2018, quando entrou para a Reserva do Exército como 1º Tenente Capelão, passou a atuar em paróquias, assumindo a administração das igrejas de Santo Antônio, em Ewbanck da Câmara, e Nossa Senhora da Assunção, em Paula Lima.
Desde 2018, o sacerdote também é assessor da Pastoral Militar para o Exército Brasileiro, Polícia Militar de Minas Gerais e Corpo de Bombeiro Militar, empossado pelo Arcebispo Metropolitano Dom Gil Antônio Moreira. Além disso, também é vice-provedor da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, nomeado pelo Presidente da Instituição.
Fundada pelos padres da Ordem da Santa Cruz (Crúzios) em 1972, a Paróquia Sagrado Coração de Jesus pertence à Arquidiocese de Juiz de Fora, atualmente gerida pelo Arcebispo Dom Gil Antônio Moreira.
Ao final do ano de 1964, quando os bairros Bairu e Manoel Honório ainda faziam parte da Paróquia de Santa Rita de Cássia, os padres da Ordem da Santa Cruz – na época responsáveis pela gestão da igreja – começaram a perceber a necessidade de construção de um novo templo, devido a expansão dos bairros em questão. Com isso, em 1966, Padre Haroldo Hermanus Gerardus Hubers, recém chegado à cidade, tomou como missão a ideia de uma nova comunidade.
Foram sondados aproximadamente quatro lotes, sendo um deles doado por Josefina Mazieiro Bitencourt, então moradora do Bairro Bairu e devota de Santa Edwiges, santa padroeira que deu nome à Capela inaugurada anos depois, em 1977, anexa à Igreja. Os recursos para construção foram levantados por meio de festas de ruas, chamadas de “Festa da Baleia”. Também na época, houve a primeira iniciativa para a Pastoral do Dízimo, já que visitas promovidas pelo Pe. Haroldo às casas dos moradores resultaram em contribuições mensais para o financiamento da construção. A obra teve início em 1970 e, em 1972, a Igreja – denominada Sagrado Coração de Jesus pelos próprios fiéis – abriu suas portas para celebrações que ocorriam sempre aos domingos, às 17 horas. Também neste ano, foram criados grupos de preparação para a Catequese.
A Pastoral do Dízimo foi consolidada em 1973, a partir de novas visitas aos moradores. Desta vez pela comissão. Também na data surgiram grupos de reflexão e movimentos: São Francisco de Assis, Nossa Senhora das Graças, Santíssima Trindade e formações das pastorais da Catequese, Dízimo, Liturgia, entre outras. O primeiro batismo foi registrado, dois anos depois, em 1975. A imagem do Sagrado Coração de Jesus, doada pela Paróquia de Santa Rita de Cássia, foi entronizada no templo em 1981.
Já em 1996, com a intenção de elevar o status da comunidade à nível paroquial, o conselho administrativo aprovou reformas e ampliações. Obras estas que se tornaram possíveis somente em 2003, sob a gestão do Padre Sinvaldo Francisco, também da Ordem dos crúzios. Na época foram construídos almoxarifado e salão para reuniões. O então padre seguiu na administração da comunidade até 18 de outubro de 2006, quando a Igreja, juntamente com a Paróquia de Santa Rita de Cássia, foi entregue à Arquidiocese.
Assim, enquanto comunidade diocesana, foram nomeados os padres Geraldo Dondici Vieira como administrador paroquial, o diácono Pitágoras de Paula Bandeira e os padres Tarcísio Marcelino Ferreira Monay e Edmilson da Silva como vigários paroquiais para assumirem a Paróquia de Santa Rita de Cássia (Bonfim) e a quase-paróquia Sagrado Coração de Jesus (Bairu) e as comunidades Centenário (São Cristóvão), Marumbi (São Lucas) e Santa Rita (Santa Maria). Foi em 30 de maio de 2008 que a Capela foi elevada à Paróquia.
A devoção ao Sagrado Coração de Jesus com São João Evangelista ao pé da cruz, quando um soldado romano com uma lança atravessou o lado de Jesus. “E de seu coração aberto jorrou sangue e água”. Dessa maneira Jesus revelou seu amor e sua doação por nós. O Coração de Jesus conhece a fundo a cada um de nós e se revela como um coração bondoso e misericordioso. Jesus nos diz “vinde a mim vós todos que estais aflitos e cansados que vos aliviarei”.
O primeiro devoto do Coração de Jesus no Brasil nascente de São José de Anchieta, ele escreveu versos sobre o Coração de Jesus “a lança que abriu-lhe o peito…”. Ele estava já se antecipando nessa devoção, ele não publicava porque não estava ainda aprovada.
Santa Margarida Maria Alacoque foi uma das principais religiosas da Igreja a propagar a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Ela nasceu na Aldeia de Lautecour, na Borgonha, em 1647. Nessa época apesar de já existir, a veneração não era muito conhecida. A sua missão foi dar-lhe impulso e difusão universal, adaptá-la às necessidades da Igreja Católica nos tempos modernos e fixar as práticas de piedade mais adequadas às novas circunstâncias.
Ela teve uma revelação do Sagrado Coração de Jesus quando ouviu: “Meu coração Divino está inflamando de amor pelos homens e por ti. Preciso difundir as chamas do meu coração para enriquecer a todos com os preciosos tesouros do meu coração. Assim nasceu a festa do Sagrado Coração de Jesus.
A mais célebre das aparições foi em 1675, quando Jesus pediu a Santa Margarida Maria que fosse estabelecida uma festa para honrar seu Coração: a sexta-feira depois da oitava da festa do Corpo de Deus, comungando-se nesse dia e buscando desagravá-lo com atos fervorosos.
Roma autorizou somente 90 anos mais tarde, em 1765, com missa própria. Somente em 1856, a pedido dos bispos da França foi estendida à Igreja universal.
Na visão de 1688 Jesus indicou o papel que as visitandinas e os padres jesuítas deviam ter na difusão da devoção ao Sagrado Coração.
Que a devoção ao Sagrado Coração de Jesus continue proporcionando a cada pessoa o alívio das dores, a certeza da paz, a alegria do amor, o incentivo para missão, a disposição para a caridade, o desejo de servir ao irmão.
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Atendentes paroquiais
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